13 outubro 2005

VIAGEM A GRÔNE - DAY 4

Na manhã seguinte, Domingo, dia 11, foram necessários os óculos de sol para afastar aqueles raios de luz mais inoportunos.
Os olhitos lá se foram abrindo a custo e despachámos a primeira refeição. Foi-nos dado a observar então um espectáculo digno... uma super-mosca! Reparem no tamanhão das moscas suíças... da-se! Esta devia ter umas 5 arrobas!!!

O nosso amigo André almoçou connosco e foi-nos preparando para a tardada musical.

Entretanto, os mais ferrenhos e desconfiados, tentavam confirmar o resultado do Sporting-Benfica. Parece que foi mesmo 2-1 para os leões.

Aqui aplica-se aquela frase feita: "Elas não matam, mas moem!". Reparem como o rapazinho está mal tratado:


"Deixa-me cá beber uma cafézada para desenratar!"

Houve então a parte musical, com arruada e novo concerto bem conseguido. Recebemos a medalha de fairplay por aguentarmos estoicamente as piadas de mau gosto do apresentador, que, no final, estava completamente babado com a qualidade musical deste povo do Sul da Europa...



Depois das partes formais, recomeçou o que é bom! Em primeiro lugar o espectacular rancho que nos abrilhantou o jantar e que interagiu muito positivamente connosco. Refira-se que a locutora do rancho é dos Foros de Vale Figueira! Viva os Foros!


E recomeçou o baile... eram umas 7 da tarde. Agora imaginem a ideia dos pobres suíços que suponham que nos íamos deitar cedo, lá para as 9 da noite. Mas nós não fomos...

Foi nesta noite que uma tal Angelina andou a fazer das suas.



Terminamos em beleza... mas já sabem que ainda há mais.

Não percam o próximo episódio, porque nós também não!

05 outubro 2005

VIAGEM A GRÔNE - DAY 3

E ao 3º dia começaram as lides oficiais. Iniciámos a manhã com uma viagem até à vizinha Sierre, onde actuámos no Centro Comercial Manor.


O Lorrent ensinou-nos o caminho e aproveitou para nos tirar umas fotos que estão disponíveis no site da Marcelline.

Chegámos então a Sierre, com os repórteres à procura da melhor imagem da cimbalista do sorriso mediterrânico.

Foi então altura do 1º concerto na Suiça. Aqui estão os nossos meninos em acção:


Em seguida houve tempo para ir às compras... só que como os preços não eram nada convidativos tivemos que sair das lojas sem compras e com cara de rabugice!

" Eu quero comprar tudo! "

" Ainda me vêm dizer que as coisas são caras no Minigrula... "

Foi então altura do repasto, confeccionado e servido quase totalmente por portugueses.

Findo o almoço, preparámo-nos para a visita ao Lago subterrâneo. Uns prepararam-se melhor que outros... o Bruno, por exemplo, vinha super-equipado!

Descida de acesso às barcaças que nos levariam a passear no lago. Tenham em atenção que a temperatura da água é igual à do mar onde se afundou o Titanic... brrrrr!

Depois do lago, houve uma visita a um parque natural e respectivo museu. Algumas imagens podem chocar pela beleza e ausência de lixo de qualquer espécie.

Com tanta beleza, a Família Cardinalli decidiu tocar a reunir e tirar a sua foto de naipe.


À entrada do museu, lembraram-se de deixar este pobre urso:

" Qiero ser têu amigo, qiero ser como tu!"

E já dentro do museu, deparámo-nos com a espécie animal preferida da D. Antónia Albino... o ÓRIÇO!!!

Lugar também para uma luta entre o bem e o mal:

Após esta visita, regressámos a Grône para um branco de honra no edifício da Câmara Municipal.

Diga-se que este branco de honra foi brilhantemente acompanhado por um grupo de cantares alentejanos magnificamente preparado e regido pela Dona Lita. Eis os nossos rapazes a darem largas à voz!

O que era suposto ter sido um branco de honra, transformou-se em dois, três, quatro... muitos brancos, com óptimos resultados ao nível da embocadura dos nossos meninos. À conta disso, na arruada que se seguiu, foi possível captar momentos muito melodiosos e alguns passos de tango na marcha da Banda.

Depois da arruada começaram os preparativos para o grande concerto. Foi preciso ter paciência para ouvir tanta vez a frase - "20:00, em ponto!"- isto depois de terem alterado a nossa hora de actuação a 15 minutos de começar.

Apesar de tudo, o concerto correu muito bem e a malta saíu com o ego em alta!

Começou então o magnífico baile da soirée portuguaise!

Enquanto uns se divertiam, outros não escondiam os nervos à medida que, de Portugal, chegavam notícias sobre o electrizante Sporting-Benfica.

A festa foi de todos, mas os lagartos estavam mais contentes.

Mas a noite não acabou logo aqui... (se bem que era intenção do pessoal de origem Helvética que assim fosse) e a dança continuou. É de realçar a grande actuação da bailarina-mor, D. Lita, que, sempre a bombar, conseguiu contagiar-nos a todos e fazer a noite durar.

É de destacar também a dança do comboio que foi executada durante a música mais lenta de todo o baile. Mais uma vez o mérito tem que ser dado a quem o merece: D. Lita.

Mas houve outros grandes bailarinos...


E a moda pegou, e toda a malta dançou... aperta, aperta com ele...




Já para o fim da noite, toda a gente sabia os passos de dança mais praticados. Passo a ensinar a dança da moda. É uma mistura de saltos de gnu com valsa austríaca e as mãos colocam-se assim:


O dia foi intenso e o cansaço foi tomando conta de nós, especialmente dos mais dançarinos. O Zé Martins, depois de tanta bailação, decidiu reflectir um pouco sobre o sentido da vida...



Não percam o próximo episódio, porque nós também não